A província argentina de Formosa e sua política 'medieval'
Formosa é uma das 24 províncias existentes na Argentina. Com capital de mesmo nome, ela é localizada no Chaco Argentino e faz fronteira com o Paraguai. Sua economia é sumariamente baseada na agricultura e turismo e é a menos povoada do território argentino. Sob a chefia de Gildo Insfrán desde 10 de dezembro de 1995 (33 anos) é mantida agora sob regime autoritário.
Governando com mãos de ferro, Insfrán instituiu sua sádica política de "quem paga seu exame fica em casa". Enquanto que, para aqueles que não podem, resta o confinamento obrigatório em verdadeiros campos de concentração sem quaisquer direitos ou acesso à higiene básica e distanciamento social, como recomenda a OMS.
Segundo o próprio governador "ele apenas está fazendo seu melhor para deter o avanço da Covid-19" e "aqueles que criticam seus métodos apenas estão aproveitando o período eleitoral próximo para difamar sua imagem".
Contudo, há vídeos, fotos, depoimentos e relatórios agora emitidos pela Anistia Internacional denunciando as graves violações aos Direitos Humanos.
Veja nos vídeos abaixo:
Pessoas infectadas com aqueles que aguardam o resultado do exame e que foram encaminhados por ser um contato próximo a alguém que possui o vírus, convivem juntos em péssimas condições e sem distanciamento social.— Maria Laura Assis (@MLauraAssis) January 21, 2021
Pessoas saudáveis são alocadas junto de pessoas contaminadas e mantidas assim por mais de duas semanas. Há relatos que outros que tiveram de permanecer nessas condições por, pelo menos, 1 mês. Além do notável escândalo de omissão de RT-PCR (exame para detectar material genético do vírus no organismo).
E mesmo com resultados negativos muitas pessoas são obrigadas a permanecer no local por dias. Sem falar do silenciamento repentino por parte do governo federal Argentino. Aparentemente, por ser aliado dos Kirchners, Gildo Insfrán pode praticar suas políticas de 'idade média' sem quaisquer punições.
Hoje é 6 de março de 2021 e quase nada fora feito pelas autoridades para mudar a situação caótica que fora instaurada.
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